quarta-feira, dezembro 23, 2009

existir, pelo que se escreve

se produzo, ainda, literatura, seja talvez porque me falta algo num campo concreto, uma certa objetividade das coisas vivas, o que decerto me parece muito simples na retratação descritiva de meus pensamentos. imagina-se que haverá um dia em que esvair-se-ão minhas idéias, todas, num só despejo, pois escaparão pelos ralos da realidade contextual do mundo...serão fontes táteis de concretização do ato, do ponto onde passam-se ao mais existir que as coisas de fato reais: mais do que eu, talvez, que me considero um aglomerado de sensações irrealizadas.

domingo, dezembro 20, 2009

exórdio

há quatrocentos posts, dava-se eu ao ar de minha graça por cá e, ainda que o tempo tenha-me retirado algos, tenho a impressão única de estar no caminho certo...ainda que incipiente.

terça-feira, dezembro 15, 2009

do começo ao fim

tenho lido críticas e não sei bem se convenientes; em primeiro momento, não se trata de uma apologia, bem como de uma defesa ferrenha do homossexualismo e da livre escolha: seria um olhar um tanto ingênuo crer, num filme onde não se há uma sequer cena de preconceito, que os supostos chavões tenham peculiar apelo. vejo-o como um filme de um amor à primeira vista (ao pé da letra) bem-sucedido, estupidamente idealizado, que escapou de uma eventual mesmice, por abordar a história de dois homens, ao invés do que se é tão habitual.

domingo, dezembro 13, 2009

sobre o ofício da boa escrita

escrever é existir, em algum lugar.